quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A cura da Obesidade!

Pesquisadores conseguem transformar gordura "ruim" em  "boa" 

Estudo mostrou que inibir a ação de determinada enzima faz com que células deixem de acumular gordura e passem a transformá-la em calor

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Pesquisadores americanos encontraram uma maneira de transformar gordura branca, considerada "ruim" porque acumula energia no corpo, em gordura marrom, aquela que leva o organismo a um gasto calórico mais elevado. Segundo os especialistas, essa descoberta pode ser fundamental no desenvolvimento de tratamentos contra a obesidade. O estudo, feito no Hospital Brigham and Women e na Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, foi publicado nesta segunda-feira na revista Nature Medicine.


O tecido adiposo de uma pessoa é constituído por dois tipos de gordura: a branca e a marrom — esta última, por liberar energia excedente do corpo, e não acumulá-la, é considerada uma possível aliada contra obesidade e outras doenças relacionadas ao problema. Nesse novo estudo, os pesquisadores, ao manipularem o sistema metabólico do organismo, foram capazes de fazer com que a gordura "ruim" assumisse características de gordura "boa", que contribui para reduzir o ganho de peso.

A pesquisa — Para chegar a esses resultados, foram realizadas experiências em humanos e em camundongos. A equipe observou que as células de gordura branca, especialmente as abdominais, apresentam grandes quantidades da enzima ALDH1A1. Quando essa enzima foi inibida em células de gordura branca, elas começaram a agir como células de gordura marrom, que têm a capacidade de liberar energia como calor. Ratos com deficiência ou inibição de Aldh1a1 ficam protegidos contra a exposição ao frio.
Ao terem a ação da enzima inibida, os animais apresentaram menos quantidades de gordura abdominal, maiores redução no ganho de peso e proteção contra exposição ao frio do que os camundongos que não tiveram a ação da enzima bloqueada.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pesquisadores-conseguem-transformar-gordura-boa-em-ruim

Conheça mais sobre esta Pesquisa

Título original: Retinaldehyde dehydrogenase 1 regulates a thermogenic program in white adipose tissue

Onde foi divulgada: revista Nature Medicine

Quem fez: Florian Kiefer, Cecile Vernochet, Patrick O'Brien, Steffen Spoerl, Jonathan Brown, Shriram Nallamshetty, Maximilian Zeyda, Thomas Stulnig, David Cohen, Ronald Kahn e Jorge Plutzky

Instituição: Hospital Brigham and Women e Faculdade de Medicina de Harvard, EUA

Resultado: Bloquear a ação da enzima ALDH1A1, abundante em gordura branca, pode fazer com que a gordura "ruim" assuma características de gordura marrom, considerada gordura "boa", levando a menor ganho de peso e redução da gordura acumulada abdominal

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Óleos Essenciais - Relatório e Fotos 7o ANO






















Experimento: Óleos Essenciais – Perfumes

 
  1. Introdução
Nos últimos anos muito se tem ouvido falar de óleos essenciais em produtos cosméticos, em revistas para leigos, em propagandas de televisão. A publicidade descobriu o potencial positivo do marketing dos óleos essenciais. Mas afinal, o que são óleos essenciais? Onde se encontram na espécie vegetal? Qual sua relação com a aromaterapia? Apresenta fundamentação científica? Estes produtos que encontramos facilmente em oferta nas gôndolas de lojas com artigos populares são óleos essenciais terapêuticos?

Óleos essenciais são compostos voláteis produzidos pelas plantas para sua sobrevivência. A espécie vegetal produz compostos primários, tais como açúcares e nitrogenados, e também compostos secundários* (*definição não aceita por unanimidade), que não são utilizados diretamente para sua alimentação e nutrição. Entre os compostos secundários estão os alcalóides, os flavonóides, as saponinas e os óleos essenciais. Os óleos essências são substâncias químicas que exercem as funções de autodefesa e de atração de polinizadores. A planta produz óleos essenciais nas seguintes partes: flores, cascas de frutos (denominados cítricos), folhas e pequenos grãos, raízes, cascas da árvore, resinas da casca, sementes.

Denominam-se tricomas (ou pêlos) as ”bolsas” onde fica encapsulado o óleo essencial na planta. Estes tricomas são rompidos naturalmente pela espécie vegetal, liberando o óleo essencial, que forma uma espécie de “nuvem aromática” ao seu redor. Por isto são denominados como sendo a alma da planta ou a energia vital da planta.

 
HISTÓRIA DO PERFUME 

Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sistema límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções. A sábia Cleópatra seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfume à base de óleos extraídos das flores.

Nos tempos mais remotos, os homens invocavam os deuses por meio da fumaça. Eles queimavam ervas, que liberavam diversos aromas. Foi neste contexto que surgiu a palavra "perfume", em latim per fumum, que significa "através da fumaça". 

A história do perfume remonta há três mil anos e as lendas que envolvem sua criação vão mais longe ainda. Foi na Índia e na Arábia que surgiram os primeiros mestres da perfumaria. Ali já havia sido criada a água de colônia, obtida pela maceração de pétalas de rosas. 

Os árabes não só compreendiam e apreciavam os prazeres dos perfumes, mas também tinham conhecimentos avançados de higiene e medicina. Eles produziram elixires partindo de plantas e animais com propósitos cosméticos e terapêuticos. Por volta do século X, Avicena descobriu a destilação dos óleos essenciais das rosas, e assim criou a Água de Rosas. Depois veio a Eau de Toilette, feito para a rainha da Hungria. No século XIX o perfume ganha novos usos, como o terapêutico, por exemplo. 

O esplendor da perfumaria florescia com a renascença. Foi então, na Europa que o perfume desenvolveu e se popularizou. Mesmo feito ainda de forma artesanal desempenhava sua forma social como parte dos luxos diários e necessários de toda mulher, encantando com suas doces fragrâncias e charmosos frascos, capazes de transformar os perfumes até os dias de hoje, em verdadeiros objetos de desejo.

Foi nessa época que Paris se tornou uma referência mundial em produção de fragrâncias e perfumes, e fez com que os perfumes franceses conquistassem o mundo. 

É comum o mesmo perfume apresentar cheiros diferentes quando aplicado em pessoas diferentes. Isso porque, os odores corporais são únicos, sendo resultado da alimentação, das características pessoais, dos lipídeos e ácidos graxos que a pele exala. A temperatura da pele interfere diretamente na vaporização do perfume, e, portanto no cheiro que ele exala. 

  • EAU DE PARFUM: Mais fraco, tem, em sua composição, de 10% a 20% de concentração de essências e seu efeito de fixação chega a 12 horas. Bastam algumas gotas em lugares estratégicos como a nuca, atrás da orelha e atrás do joelho, para você ficar perfumado o dia todo;
  • EAU DE TOILETTE: Com fragrâncias mais discretas são perfeitos para serem usados em climas tropicais com o goiano. Sua fixação não passa de oito horas, e mesmo assim, em dias mais quentes. Sua concentração de essência varia entre 6% e 12%;
  • EAU DE COLOGNE: Excelentes para o nosso clima, também podem ser usados durante o dia. Seu poder de fixação não dura mais do que cinco horas e a concentração fica entre 5% e 8%;
  • DEO COLÔNIA: O mais suave dos perfumes tem o mínimo de concentração de essência, chegando ao máximo de 10%, sendo sua fixação de duas a quatro horas, com algumas exceções que chegam a até 8h. 
  1. Material
 Para confecção de 100 ml de perfume a 20% E/F
  • 80 ml de álcool de cereais; (400 ml para ½ Litro de perfume)
  • 10 ml de essência; (50 ml para ½ Litro de perfume)
  • 10 ml de fixador; (50 ml para ½ Litro de perfume)
  • 20 ml água destilada; (100 ml para ½ Litro de perfume)
  • 10 ml dipropilenoglicol. (50 ml para ½ Litro de perfume)
  1. Procedimento
·         Coloque o álcool em um copo graduado e em seguida junte a essência e o fixador.

·         Misture bem e acrescente o dipropilenoglicol e a água.

·         Coloque com auxilio de um funil o perfume em vidros lembrando-se de não preencher o vidro até a borda.

·         Leve para macerar (Deixe o perfume no dia que foi feito em temperatura ambiente longe da claridade e depois de 24 horas levar para geladeira por mais 24 horas, ir alternando por 10 dias).

·         Outro modo é adicionar em frasco escuro e deixar em lugar escuro e fresco durante 30 dias.

Relatório

  1. O que é óleo essencial e qual sua função para o vegetal?
  2. Quais estruturas armazenam e secretam os óleos essenciais?
  3. Como o vegetal produz os óleos essenciais?
  4. Qual a função do fixador na confecção do perfume?
  5. Qual a função do álcool de cereais na confecção do perfume?
  6. Por que adicionamos água ao perfume?
  7. Como os perfumes são classificados e qual o critério para esta classificação?
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Experimento – Sabonetes

1. Introdução

O sabão é um produto tensoativo usado em conjunto com água para lavar e limpar. Sua apresentação é variada, desde barras sólidas até líquidos viscosos.

Do ponto de vista químico, o sabão é um sal de ácido graxo. Tradicionalmente, o sabão é produzido por uma reação entre gordura e hidróxido de sódio e de potássio e carbonato de sódio, todos álcalis (bases) historicamente lixiviados das cinzas de madeiras de lei. A reação química que produz o sabão é conhecida como saponificação. A gordura e as bases são hidrolisadas em água; os gliceróis livres ligam-se com grupos livres de hidroxila para formar glicerina, e as moléculas livres de sódio ligam-se com ácidos graxos para formar o sabão.

Saponificação

Saponificação é basicamente a interação (ou reação química) que ocorre entre um ácido graxo existente em óleos ou gorduras com uma base forte com aquecimento. O sabão é um sal de ácido carboxílico e por possuir uma longa cadeia carbônica em sua estrutura molecular, ele é capaz de se solubilizar tanto em meios polares quanto em meios apolares. Além disso, o sabão é um tensoativo, ou seja, reduz a tensão superficial da água fazendo com que ela "molhe melhor" as superfícies. A reação básica de saponificação pode ser representada pela seguinte equação:
  • Éster de ácido graxo + Base forte → Álcool + Sal de ácido graxo (sabão)
Se for utilizada uma base composta por Sódio (Na) o sabão formado será chamado de sabão duro. Se no lugar de sódio tiver Potássio (K) o sabão passará a ser chamado de sabão mole.

2. Material

  • 10ml de hidratante de aveia;
  •  3 colheres (sopa) de aveia;
  •  1 colher;
  •  1 panela de aço inox;
  •  150 gramas de glicerina branca;
  •  10ml de uma essência qualquer;
  •  1 fôrma de silicone para sabonete especial;
  • 1 faca.

    3. Procedimento 
  • Pique toda a glicerina branca em pedaços pequenos.
  • Ponha os pedacinhos da glicerina na panela e leve ao fogo baixo. Mexa levemente, até a glicerina se liquefazer. Quando isso ocorrer, retira a panela do fogo.
  • Adicione à glicerina as 3 colheres de aveia e mexa novamente.
  • Quando tudo estiver bem misturado, adicione os 10ml, tanto de essência como de hidratante de aveia. Novamente mexa levemente até a mistura engrossar um pouco e ficar parecido com um mingau.
  • Agora despeja o "mingau" na fôrma de silicone e aguarde que ela fique seca.
  • Após o resfriamento, retire com cuidado da forma e você já terá o sabonete pronto em mãos.
QUESTÕES
  1. O que são grupos hidrofóbicos e hidrofílicos?
  2. Como ocorre o processo de eliminação da "sujeira" (gordura)?
  3. Qual a finalidade de se adicionar ácido durante a preparação do sabão
 
 
 

sábado, 6 de outubro de 2012

Aula Prática - 5o Ano - Madre Alix















 
O colégio Madre Alix proporciona um encontro entre os Professores do ensino Fundamental II com os alunos do ensino Fundamental I.
 
Espero que tenham gostado!
 
Até o Ano que vem....
 
 
Professor Edu