quarta-feira, 4 de julho de 2018

Vacinar ou Não Vacinar, Eis a Questão...

Por que estamos discutindo isso?

Pois, existe um grupo crescente de pessoas que vem optando por não se imunizar e/ou não imunizar seus filhos. Resolvemos colocar em discussão esse assunto trazendo brevemente alguns argumentos a favor da vacinação (e alguns contra também).

Começaremos de uma forma bem objetiva. Estudos científicos evidenciam que a vacinação possui mais benefícios do que malefícios, PONTO!

Quando falamos sobre Estudos Científicos não estamos falando sobre o “BLOG do Zezinho”, mas sim de órgãos ESPECIALIZADOS no assunto como CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças), Comitê Técnico Assessor de Imunização do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM), etc.

·        Mas de onde esses pais tiraram essa informação sobre os perigos da Vacinação?

Essas informações vêm de estudo publicado em um dos principais periódicos médicos do mundo, o britânico Lancet, de autoria do médico Andrew Wakefield, alegava que 12 crianças que eram normais até receberem a vacina tríplice viral se tornaram autistas depois de desenvolverem inflamações intestinais.

O estudo, porém, era uma fraude desmascarada pelo jornalista Brian Deer que provou que 5 das 12 crianças já tinham problemas de desenvolvimento, fato encoberto pelo médico.

 ·        Resultado?

Wakefield perdeu a licença médica e a Inglaterra e País de Gales tiveram EPIDEMIAS de Rubéola, pois muitos pais deixaram de vacinar seus filhos....

 ·        Mas minha família não tomou vacina e nunca ficaram doentes!

Então, amiguinho, agradeça ao resto da população que fez o correto TOMOU SUAS VACINAS!

Há dentro dos programas de vacinação o que se costuma chamar de imunidade de rebanho (Imunidade Coletiva). Quando você vacina a maior parte da população, a pequena porcentagem que não se vacinou (porque não pode, como portadores de HIV, pacientes de câncer em quimioterapia, etc.) estão relativamente protegidos.

·        Existem argumentos contra a vacinação?

Contra a vacinação propriamente dita não, mas alguns Médicos e Pesquisadores acreditam que o número imenso de vacinas em crianças com menos de 6 meses é muito agressivo ao organismo. Que o calendário de vacinação deveria ser repensado e que o número de vacinas é muito grande (algumas vacinas poderiam sim serem deixadas de lado, ou administradas quando houver algum surto). Estes pesquisadores acreditam que as vacinas administradas tão cedo podem levar à doenças autoimunes e ao grande número de pacientes com alergias.

Para Finalizar:

Segundo Ricardo Cabezón, presidente da Comissão de Estudos do ECA da Ordem dos Advogados de São Paulo, cabe aos pais gerenciar esses direitos, e não dispor deles. Se a criança vier a adoecer em função de uma falha na vacinação, isso pode levar à perda do poder familiar. Os pais podem responder por crime de abandono, omissão dolosa ou culposa.

Vamos continuar essa conversa?

Utilize o espaço dos comentários para podermos somar!

 Abraço,

 Professor Eduardo Montesano, Biólogo – Especialista em Análises Clínicas

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